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Você conhece a síndrome da cabana?



Por Alba Soares



O conceito remonta aos anos de 1900... mas aplica-se perfeitamente ao momento que estamos vivendo com a retomada presencial das atividades.


Pela importância do tema, tomo a liberdade de replicar a matéria, escrita pela Dra. Luciana Mancini Barim, médica do Hospital Santa Mônica.



“A síndrome da cabana não é considerada uma doença. Ela se trata de um fenômeno natural do nosso corpo que está relacionado a mudanças bruscas na rotina ou no comportamento.

Tal síndrome surge quando a pessoa precisa se adaptar a uma nova realidade de forma rápida e, geralmente, sem que ela tenha total controle da situação. Ou seja, indivíduo se vê em uma circunstância na qual é obrigado a sair da sua “zona de conforto” de maneira abrupta, adequando-se a um contexto diferente e, muitas vezes, incerto.

Essa transformação causa alterações significativas nas emoções e no modo de agir.

A pandemia da Covid-19 pegou todas as pessoas de surpresa. Muito embora circulassem notícias pelo mundo, ninguém imaginou que a situação chegaria a tal ponto.

O isolamento social foi imposto em vários países, e o Brasil foi um deles. Pessoas tiveram de mudar a sua rotina de um dia para o outro, deixando os escritórios e se isolando em suas residências, envoltos de incertezas sobre o que aconteceria a seguir.

O isolamento social gerado pela pandemia trouxe e trará inúmeros efeitos na saúde mental das pessoas. E é justamente a necessidade de ficar em casa, isolado, que gera os principais sintomas associados à síndrome.

Nesse cenário, a síndrome da cabana se manifestará quando a pessoa, mesmo sem uma ameaça próxima ou imediata, já não se sentir segura fora de casa. Ainda protegida ela tem dificuldade de voltar à rotina. Uma angústia e um medo paralisante a impedirão de manter o seu dia a dia, o que intensifica o problema.”


Se você identificar que os desafios estão sendo complicados demais e simples atividades estão mais difíceis de superar no seu cotidiano, então é hora de buscar a ajuda de uma equipe multidisciplinar.”


















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